domingo, 18 de outubro de 2009

Coleta Cordão Umbilical




No parto, após o nascimento da criança ocorre a saída da placenta, que é levada ao laboratório. Um vaso específico da placenta é então puncionado e o sangue de cordão é coletado
OBS: TODAS AS INFORMAÇOES ACIMA SOBRE A COLETA E FOTOS FORAM RETIRADAS
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O que é o sangue de cordão umbilical e placentário?

É o sangue que circula pelo cordão umbilical e pela placenta. Ele também é chamado de SCUP ( “Sangue de Cordão Umbilical e Placentário”).
Este sangue passou a ter muita importância porque pesquisadores descobriram nele um grande número de células “tronco” hematopoéticas – células importantes para os transplantes.

Como é feita a doação?

Após o nascimento, o cordão umbilical é pinçado e cortado, interrompendo a ligação entre bebê e a placenta.
A quantidade de sangue ( de 70 a 100ml) que permanece no cordão e na placenta é drenada e transferida para um banco de sangue de cordão umbilical, onde será congelada e armazenada.
Estas células podem permanecer armazenadas por vários anos e ficam disponíveis para serem transplantadas.
Este processo não causa danos para a mãe e para o bebê e só pode ser feito com a autorização da mãe.

Quem pode ser beneficiado pela doação?

Todos os pacientes que precisam de um transplante de medula óssea e que não apresentam doador familiar compatível.

Quais são os tipos de doação possíveis no programa do INCA?

São dois tipos de doação:


1. Doação voluntária para o Banco, cujas células ficarão disponíveis para qualquer pessoa que necessite.

2. Doação para um irmão que comprovadamente apresente doença com indicação de um transplante e medula óssea.

Estes tipos de doação não possuem custos para a família e devem ser realizados através de consulta / agendamento direto com o Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário do INCA ( tel: 21- 2506-6390).

Como posso doar o sangue do cordão Umbilical do meu bebê?

Para atender ãs mães que querem doar voluntariamente o sangue do cordão do bebê, o Instituto Nacional do Câncer firmou convênio com esta maternidade, onde uma equipe com enfermeiros fica disponível para realizar coletas.
Embora estejam em desenvolvimento vários programas semelhantes em todo o Brasil, a necessidade de armazenamento de sangue de cordão umbilical é grande. O Banco de Sangue de Cordão Umbilical do INCA tem capacidade para armazenar 4 mil amostras.

Alguém ficará sabendo da minha doação?

Não. A doação voluntária é confidencial e nenhuma troca de informações é permitida entre o doador ( a mãe do bebê ) e quem recebe a doação.

Como os pacientes podem receber a Doação?

Os pacientes com indicação para transplante deverão ser cadastrados, pelo Registro de Doadores de Medula Óssea ( REDOME ), de acordo com suas características ( HLA) . Haverá, então, um cruzamento de informações entre o REDOME e o Banco de Sangue de Cordão Umbilical, a fim de identificar
um doador compatível entre as unidades armazenadas. O processo de transplante é semelhante ao utilizado para medula óssea, ou seja, o paciente recebe as células “tronco”, através de uma transfusão.

O que é o sangue de cordão umbilical e placentário (SCUP)?

Devido às dificuldades de se encontrar doadores de medula óssea, busca-se fontes alternativas de células progenitoras. Pesquisas demonstraram que, durante a gestação,
O sangue de cordão umbilical é uma fonte rica de células progenitoras. Após o parto, o sangue que permanece no cordão umbilical e na placenta, contendo células progenitoras é geralmente descartado. A partir dessa descoberta, as células progenitoras obtidas do sangue de cordão umbilical vêm sendo utilizadas em modelos terapêuticos onde é indicado o transplante de medula óssea.

Qual a principal utilização do sangue de cordão umbilical?

O uso terapêutico comprovado é a reconstituição de células do sangue, substituindo a medula óssea nos pacientes que não têm doador.

Como é feita a coleta de sangue de cordão umbilical?

A doação do sangue do cordão umbilical não começa na coleta. Ela passa por várias etapas:

1 - Triagem: as mães dispostas a doar passam por uma triagem desde o pré-natal. São excluídas aquelas que apresentarem doenças genéticas e histórico de neoplasia, entre outros, e aquelas que tenham deixado de realizar pelo menos duas consultas no pré-natal.

2 - Coleta: passada a triagem, o sangue do cordão é coletado tanto em partos naturais quanto em cesáreas. A coleta é acompanhada por três formulários: um relatório do histórico clínico materno e familiar, um histórico do parto do recém-nascido e um termo de consentimento livre e esclarecido, que regulariza a doação do material. Também é retirada uma amostra de sangue materno para a triagem sorológica de doenças como hepatites e Aids.

3 - Análise: o material coletado é acondicionado sob refrigeração. Depois, passar por uma contagem do número de células e de volume. Se esses números forem baixos, a unidade coletada é desprezada. Caso apresente um número adequado de células tronco, a unidade é processada e armazenada em local próprio.

4 - Consulta com a mãe e o bebê: há uma consulta com a mãe, de dois a seis meses após o nascimento, para novos exames de sangue e observação do estado geral do bebê. Caso tenha ocorrido alguma anormalidade, a unidade de células tronco é descartada. Só após esses exames a unidade tem sua tipagem realizada e disponibilizada no registro de doadores.

Quais são os procedimentos necessários para a doação?

Podem doar mães com menos de 36 anos, cujo bebê venha a nascer com idade gestacional maior de 35 semanas e peso maior que 2 kg. Algumas exigências devem ser cumpridas antes da coleta, similares às requeridas para doação de sangue. Antes do parto, a mãe deverá passar por uma triagem clínica (entrevista). Segundo a legislação brasileira, entre 60 e 180 dias após o parto, a mãe deverá retornar ao banco de sangue para uma nova entrevista e coleta de sangue para a realização dos testes laboratoriais.

O que garante a qualidade do material armazenado?

O sangue do cordão umbilical passa por vários testes e é armazenado em locais específicos até a liberação final, após o retorno da mãe para a coleta de nova amostra de sangue.

Que paciente pode ser tratado com esse tipo de célula tronco?

O número de células tronco que vem do cordão e da placenta é geralmente insuficiente para transplantar pessoas adultas. Portanto, crianças e adultos de tamanho pequeno ou médio (até 50 kg) podem receber as células progenitoras provenientes de cordão umbilical. Para adultos, uma bolsa de sangue não basta. Se houver mais de uma compatível e número de células suficiente, é possível realizar o transplante dessas células progenitoras em adultos.

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